Nesse vídeo você confere 20 jogos selecionados, entre 100 dos melhores da Steam Next Fest (Vem Aí). Desses, os 10 mais legais vão ter um review e o restante fica nas menções honrosas.
E aqui no site temos mais 10 jogos que vou falar um pouco e tbm tem uma listinha com todos os jogos que eu gostei no backloggd aqui.
Começando com jogos BRs, temos Across the Abyss: VoidBorn. Um jogo bullet heaven com foco maior no melee. Eu não sei vcs, mas nunca gostei de jogos assim quando tu só fica de perto. No caso, bullet heaven é todo jogo igual ao Vampire Survivors, ou seja, um shmup, joguinho de tiro, onde eventualmente suas balas tomam a tela. Ou no caso de Void, seus ataques se encadeiam entre inimigos, gerando um efeito similar. Por conta disso, acho que o game funciona. Tu não é simpolesmente a classe mais baixa, mas sim um espadachin foda que vai eventualmente detonar tudo.
Outro lance legal é que matar diferentes tipos de inimigos gera um efeito. Por exemplo, matar o robô redondo faz ele explodir acertando uma área, enquanto outro inimigo ao ser derrotado vai para trás rapidamente atingindo outros inimigos. Por conta dessas reações acaba sempre sendo divertido ver novas variedades de monstros em tela. Ao menos, com base na demo.
Voidborn já saiu, o que é bem comum com jogos que participam do evento, e portanto a ver. final pode ter sim diferenças do que to falando. Pretendo jogar e tentar zerar ele, mas no momento esse texto é so para a demo ok. O mesmo vale pros micro reviews abaixo.
E agora o mais BR de todos, The South Island. Nesse jogo meio zeldinha, tu é um escravo que foge de piratas e acaba caindo numa ilha cheia de tribos e muito folclore nacional. Seu objetivo é salvar sua mãe, mas antes você precisa ficar mais forte, ajudar as tribos, sobreviver e enfrentar algumas entidades. Num gameplay que me lembrou um tanto King Kong 2: Yomigaeru Densetsu, do MSX2.
Digo isso porque na maior parte do tempo você enfrenta inimigos com movimentação bem similar a esse clássico do MSX e também tem um sistema de level up similar. No mais, o visual todo único, com bela pixel art chama muita atenção e existem segmentos de combate 2D sidescroller, tipo o Zelda 2. Ah, e na parte de sobrevivência tu realmente pega recursos, combina eles, etc.
Por conta de todos esses detalhes o jogo apresenta um tremendo potencial. Na demo ele ainda tem onde melhorar, mas imagino que finalizado vai ser um game muito divertido.
Au Revoir, mais um jogo BR, me interessou pelo seu conceito. Infelizmente a demo fica mais para um teaser jogável, apresentando comandos básicos, visual e um teco de enredo. No final caindo para um trailer fodão, que aí sim explica tudo melhor, ou ao menos o suficiente para fisgar o jogador. No caso, esse é um point and click estilo clássico, com temática sci-fi onde você controla um agente que resgata memórias.
Em 2071 muitas pessoas (com grana) possuem cérebros sintéticos, que no momento da morte permite que seu orgão, caso intacto, ou lembranças, sejam socorridos e reimplantados em um novo corpo sintético. Você é o agente de uma empresa que faz esse serviço, e já completou diversos resgates. Porem com o tempo sua memória começa a ficar afetada, com o ato constante de carregar informações, e isso gera alucinações diversas.
E ai tu fica naquela de “que porra tá acontecendo?” xD Acho isso bem legal. É realmente um mistério interessante, bem cyberpunk, com aquela cutucada clássica no capitalismo. Eu já ia recomendar só por ser um point and click BR, que é algo que adoro, mas com esse enredo fico ainda mais no aguardo.
Outro que parece mais teaser é Nazar, mais um game de aventura, apesar de que não sei dizer se cai como point and click. Nele você é um agente (acho) que tem a habilidade de ver caminhos e mudar destinos. Não se explica muito do porquê isso ou como você tem tais poderes, mas eles servem de premissa a mecânica central. Você pode ir em diversas rotas de história e pode rebobinar, voltar atrás, se desejar.
Além disso, o game é todo em FMV, ou seja, filmes gravados com pessoas. Ou é tudo um vídeo interativo se preferir. Com a diferença que tudo é feito com silhuetas em sombra, criando uma visão artistica muito foda.
No fim da demo temos um trailer tbm, igual no Au Revoir, e nesse eu admito que entendi muito pouco, mas fiquei fisgado do mesmo jeito. Só que nesse caso por eu sempre buscar experiências únicas, e Nazar parece se encaixar muito bem nisso.
Slime Heroes é mais um que cai pro lado zeldinha da força. O jogo é dito como inspirado em souls, mas bora combinar, com esse visual fofo a gente lembra bem mais de Zelda, que inclusive é um jogo que inspira Dark Souls. Logo tá tudo tranquilo aí, o ciclo continua.
No jogo, obviamente, você controla um slime, aquelas gosminhas dos RPGs, e usa do seu corpo flexível e magia para ataques. O mais legal é que você pode misturar magias, assim criando novos golpes, com algumas combinações bem devastadoras.
Essas magias são tão legais que com o tempo parece ser melhor e mais divertido usar elas do que sempre bater de perto. O que é bom, pois o jogo não tem níveis de poderes e não existem muitos recursos para tomar conta. É montar seu slime e se divertir.
Esse é para os fãs de The Sims. Em Blood Bar Tycoon você é um vampiro empresário que deve administrar um bar para humanos e mortos vivos, sempre tentando passar despercebido, apesar do risco de derrubarem sangue, morderem clientes ou levar uma estocada no peito.
Esses riscos obviamente são dos seus funcionários sanguinolentos. Eles agem automaticamente, e por isso podem ter algumas reações adversas. No mais você deve se concentrar em atrair clientes e decorar o ambiente, tudo sobe uma escassa verba.
Dá pra fazer uns bares muito massa, e a parte de administração nesse me parece mais leve, dando pra brincar de fazer interessantes. Na demo só tive alguns problemas com as paredes, pois não dava pra demolir e fazer o que eu queria. Mas na versão final devem arrumar.
Button Man é quase que um clone de Brok the Investigator, mas não vamos julgar tanto aqui. Um game de aventura point and click com partes de beat em up, só que um tanto simplificado se comparado a Brok, onde a porrada parece ter um foco maior, ao menos pelo que consegui jogar.
Infelizmente o jogo dava crash em certas áreas, logo não sei se consegui absorver o suficiente pelo demo. No enredo você é um capanga que volta à cidade natal e quer mudar seu jeito, ajudando a comunidade.
Pelo pouco que vi parece ser um game legal, com foco grande no enredo e em mostrar soluções para diversos problemas sociais. Tudo isso com esse visual chamativo, meio cartoon e uma ambientação anos 70. Vou ficar de olho.
O game dos criadores de Dead Cells, o tal do Windblown. Esse tu já deve tá cansado de conhecer. Um jogo roguelike hack n’ slash, tipo um Hades simplificado, que eles dizem ser mais focado no coop. Pois bem, testei jogar sozinho.
Ele funciona como esperado, tendo diversas zonas de combate, mas com um problema, elas são abertas. Por um lado isso facilita o movimento, mas por outro permite quebrar o jogo e rushar pro chefe. Talvez seja intencional, mas não sou muito fã disso.
No mais o combate da demo é repetitivo, por ter pouco inimigo, mas já mostra um fundamento sólido, com armas e poderes interessantes que permitem combos diversos. Você realmente se diverte com cada batalha, e as vezes pra mim isso basta. Demo capenga, mas jogo com potencial enorme.
Vindefiant me lembra jogos de flash, de um jeito positivo. Adoro a mecânica louca de pegar humanos e objetos e balançar como uma pinhata até estourar tudo. Visceral, mas num gráfico mais simples, daqueles que não incomodam ninguém.
Você é tipo um funcionário possuído, que quer a todo custo matar seu chefe. Uma espécie de fantasia de poder, que bora combinar, deve ficar só nos games. E a movimentação se dá por tentáculos, tipo as teias do Venom, que você tbm usa para agarrar as coisas, como falei no começo.
Não me parece ter desafio algum na demo, mas o conceito é bem legal e diverte tu ver os pedacinhos pixelados voando. Fico no aguardo de sair pra ver mais. O jogo realmente me intriga.
Esse é um jogo muito idiota. Watch Out For Goblins! foi claramente criado para suprir aquela demanda de jogos estilo Goat Simulator, que o pessoal usa pra meme, lives zoadas e afins. Seu sobrinho de 10 anos iria amar, THE GAME.
Você é um goblin com pulo quebrado, que mais parece uma mini explosão. Então você se move um pouco tonto, mas nada que de raiva, e usa esse pulo estranho pra fazer as coisas. O bizarro é que… funciona muito bem. É um jogo pra ser besta, mas não impossível. E o level design é até legalzinho.
Eu pensei em desligar o game uns 3 segundos depois do play, mas insisti por ser um dev que enviou e eu… gostei dessa tranqueira? LOL Você pode quebrar tudo e voar pro fim do level ou ir pegando cada porcaria que aparece em tela, com um desafio de movimento razoavel.