Resenha em Massa: 3 Histórias Curtas

No mundo dos quadrinhos existem aos montes títulos grandes, colossais, diria que alguns até infinitos, e isso sem contar aqueles que se renovam mudando o time e mantendo a franquia.

Porem com a correria e stress do dia-a-dia nem sempre estamos dispostos a mergulhar fundo em histórias tão densas, logo nada melhor do que aproveitar uns one-shots.

Abaixo você confere 3 rápidas “analises” de obras curtas para passar aquele tempo entre um cafezinho e outro.

I’m the Main Character of a Harem Manga, but I’m Gay So Every Day Is Hell for Me.

Não sabe inglês? Então vou explicar. Esse longo, ou melhor, colossal título, descreve quase que como sinopse uma parodia do gênero harem, que por vez se refere aqueles mangás cujo o protagonista se encontra cercado de personagens do sexo oposto.

E é ai que vem o plot twist. O que aconteceria se personagens como Keitaro Urashima ou Rito Yuuki fossem gays? Ou em outros termos, imagine um homem homossexual sendo o centro da atenção de todas as garotas do colégio e constantemente se vendo em situações intimas com as mesmas. Seria um verdadeiro inferno.

Seguindo essa deixa o mangá mostra em poucas páginas sketchs geniais de fazer rachar o bico com situações típicas do gênero, desde o inocente beijo indireto as quase literais bucetadas na cara. Uma obra imperdível e que merecia publicação seriada, mas que a essa altura já entrou no limbo editorial.

Onde ler: http://imgur.com/gallery/T6ryU


Tute

Eu olhei para este HQ, fino, 16 páginas, e sem ler sinopse alguma resolvi pegar me levando pela imagem da capa. E amigos, aparências enganam. Aquela bem trabalhada arte me pareceu algo voltado a esporte, talvez pelo moletom, talvez por eu ter lido Lute ao Invés de Tute.

Porém o resultando foi um Valente, um Out There, uma obra narrada, pessoal, a qual você consegue sentir a influência da vida pessoal do autor sem ao menos ter uma linha explicando isso diretamente ao leitor.

Este quadrinho, dito como infantil, lida com algo rotineiro mas de maneira fantástica, apresentando reviravoltas visuais de cair o queixo e de forma a que no fim você vai olhar, refletir, e pensar. Infantil? Até adultos passam por isso…

 Onde ler: https://www.socialcomics.com.br/principal


Terezinha

Quando pequeno era um sacrifício me fazer dormir, tendo apenas três coisas que eram tiro é queda. Uma livre interpretação que misturava Dona Baratinha e Festa no Céu, o clássico conto Os Três Porquinhos e o doce som da voz de minha mãe cantando Terezinha.

“Terezinha, de jesus, deu uma queda e foi-se ao chão…”

Certamente está icônica cantiga de roda fez parte da infância de boa parte dos brasileiros, logo essa indicação e mais para matar a saudade, além de apresentar uma nova interpretação, agora cômica, desse conto de amor cantado. Não tem como não gostar.

Onde ler: https://www.socialcomics.com.br/principal

Texto publicado originalmente em 29/08/2016

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