Primeiramente devo reforçar que eu não sou fã do estilo punk, apesar de curtir algumas músicas. Ao mesmo tempo quero agradecer a editora Black Mask, a qual vem nos fornecendo o material para esse tipo de post.
Sendo assim, caso sinta que esta parceria ou o fato deu não gostar de um forte elemento da obra venha a tornar esse texto viés por favor continue a leitura e tire suas conclusões ao termino.
Tendo dito isso, vamos ao review em si.
Quando comecei a ler Toe Tag Riot eu já estava com a ideia fixa de que seria mais um quadrinho de merda. Agora eu posso dizer o oposto, pois gostei muito dele! Não desse jeito… tá ligado, ne?
O quadrinho possui muitos elementos que em minha opinião o degradam, tais como a inserção de pessoas famosas. Sim, é uma puta jogada de marketing, porém não deixa ser mais um personagem secundário e sem proposito.
Lembrem-se que por traz de fan-services nesse estilo sempre existe algum tipo de ganho por conta das empresas. Andy Hurley, baterista do grupo Fall Out Boy’s, poderia facilmente ser substituído na trama.
Mas porque parar por ai? Afinal, todo tipo de publicidade é bem-vinda, mesmo se isso depender de falar mal de grupos religiosos e escancarar isso nas capas, junto do garoto propaganda.
Apesar do tom que coloquei na última sentença, foi exatamente essa sacada genial que me fez prosseguir. Isso é, junto do fato de eles serem zumbis cheios de ética para dar e vender. Como não amar devoradores de nazistas?
Na história os membros da banda são amaldiçoados por uma bruxa, o que os transforma em zumbis toda vez que ele tocam. Apesar da intenção ser acabar com a carreira deles, foi o sucesso que bateu na porta.
Esse novo “figurino” lançou eles a um novo patamar, o que significa mais transformações, um público enorme é uma fome sem fim. Para saciar esse extinto monstruoso um voto e feito entre os integrantes. Apenas devorar a escória do mundo.
Os autores então se utilizam desses carismáticos punks para extravasar um ódio adormecido. Sabe aqueles fanáticos de igreja que acham que todos devem ser puros e até uma coçada de saco te manda pro inferno?
Esses sim são os vilões. E cá entre nós, esse tipo de gente realmente enche o saco. Mas não pense que são os únicos. Durante a turnê temos chacinas de organizações, pessoas preconceituosas e até mesmo “piões de obra”.
Durante a leitura você se sente estranhamente satisfeito observando esses momentos gore. Parece que á um peso saindo de você. Mas ainda questiono o seguinte, foi uma opinião jogada no papel ou apenas mais uma tentativa de promoção?
Isso nunca vamos saber, so sei que a parte mais legal foi a Igreja batista de Westboro realmente apoiando o quadrinho. Eles não sabiam do que se tratava até o lançamento, haha. Não sei o que eles considerariam pior, todo esse sangue espirrado ou a ênfase num relacionamento gay.
Apesar de divertido, se tirarmos esses elementos polêmicos não sobra muito onde se agarrar. Teríamos então um HQ genérico de uma banda que só canta uma faixa é mesmo assim virou top de rádio.
Esse é outro dos pontos que não me agradaram. Eu gosto muito de quadrinhos que abordam o desenvolvimento de bandas, vide Beck como exemplo. Porem isso dá para relevar, visto que a obra foi planejada para ter meros 4 capítulos, devido ao baixo orçamento.
Bem, e isso gente, agora vocês conhecem Toe Tag Riot, um dos títulos mais polêmicos que eu li nos últimos tempos. Espero que tenha curtido, deem um like ai embaixo, siga o blog é não esqueça de comentar. (Quase um youtuber)