Antes de começar a ler, tenha em mente que quanto mais dentro de wastelands, mais dificil ficou evitar spoilers aqui, incluindo partes de texto e imagem. Portanto sugiro ler a parte abaixo sobre Old Man Logan, ir atrás do quadrinho se você curtir a resenha e depois voltar aqui para ver o resto das edições que tem a ver com o velho Wolverine e com esse mundo desertico apocaliptico.
Old Man Logan (2003) – Mark Millar / Logan (2017)
Sabe, eu as vezes olho os autores que mais me agradam e no meio deles sempre tem os que amo de forma absoluta, aqueles de um único material excelente, os que são meramente interessantes, seguindo uma qualidade estável. E no fim tem os 8 ou 80. Autores que ou trazem uma obra prima ou um material completamente passável.
Um dos meus autores favoritos de mangá entra nisso. Go Nagai. E eu diria que um equivalente bom para ele nos quadrinhos americanos seria justamente Mark Millar. Quando ele acerta a mão eu realmente adoro as obras que ele produz, e quando não faz isso o negócio desanda muitas vezes de forma épica.
Tirando isso, a maior comparação entre as obras desses dois autores e sem dúvidas o motivo. Isso pode não ter acontecido de início, mas muitos juram que quase tudo que é produzido por esses 2 tem como foco absoluto virar material para TV. Algo que no caso do Millar somente se agrava recentemente com seu contrato com a Netflix e leva de obras interessantes, mas que mal saem do lugar.
Porem antes desse se deparar com o sucesso nos cinemas e na TV foram escritas muitas obras extremamente relevantes, e uma que sempre me recomendaram, mas nunca tive tempo para ler, foi justamente Old Man Logan.
Para se ter ideia eu vi o filme que tinha o HQ como base, o Logan de 2017, muito antes de cogitar ler o original. E eu ter visto o filme antes so me fez ficar um tanto mais acanhado, pensando se seria realmente relevante ler mesmo sabendo tudo que acontece. E vou te dizer amigo, eu não poderia estar mais errado.
Old Man Logan e o filme Logan não tem nada de similar, tirando o contexto de um Wolverine fazendeiro velho e que não deseja lutar. O resto do longa metragem é completamente inventado. Um filme bom? Porra, sem dúvidas. É ótimo, mas não deixa de desviar da fonte.
Logan é uma jornada pré-determinada para um local melhor, onde ele poderia salvar a si mesmo, Charles e a Laura, a X-23. Isso num mundo sem mutantes. Já Old Man Logan é uma jornada de Logan com o Gavião Arqueiro, bem no estilo road trip, por um mundo caído onde todos os heróis do mundo foram derrotados. Sendo o objetivo final um dos grandes mistérios da trama.
Por se tratar de uma viagem o enredo sempre se renova mostrando pontos interessantes, cheios de fanservice e muita criatividade. É ótimo ver essa nova versão mais dark do mundo da Marvel, principalmente se você acompanhou esse nos últimos anos, seja nos HQs, cinema ou até mesmo desenhos.
Mas o melhor ponto sem dúvida é como o roteiro e arte se completam, trazendo uma experiência visceral, cheia de drama e pontos de impacto. Você nunca sabe o que vai acontecer, as regras da Marvel foram quebradas e clichês jogados no ralo. Cada nova cena é única, um novo mundo, e isso diverte pra caramba.
E no meio de tudo isso temos lutas fantásticas, algumas bem brutais. Mais um ponto pro lado do fanservice, mas ainda assim servindo um proposito no grande esquema da trama. Wolverine não luta, não usa suas garras, e a única certeza e que em algum momento a pólvora vai estourar e sangue jorrara como nunca visto.
Old Man Logan mais do que um prato cheio de fanservice é um drama muito bem construído e uma obra de ação empolgante, tudo feito na medida certa. Num nível que eu colocaria este como um clássico da empresa dita como não tendo clássicos. Tamanha a grandeza desse título.
E apesar deu achar que o passado de Logan no HQ, bem antes do apocalipse, ser um dos melhores momentos da obra, nada ia me preparar para o que veio a seguir na reformulação pós Millar.
Old Man Hawkeye (2018) – Ethan Sacks
O Velho Gavião não é algo realmente necessário de ser lido, e inclusive constitui uma história que ocorre antes de Old Man Logan, se focando em como o Gavião Arqueiro perdeu a visão. Porém o coloco depois por ter spoilers de Old Man Logan, mesmo sendo um prequel.
A leitura dessa side story vale mais a pena pela expansão do mundo do Velho Logan, Wasteland, o qual mal é apresentado no restante das runs. Aqui tendo inclusive partes que vão voltar à tona em Dead Man Logan, Old Man Quill e Avengers of Wasteland.
Porem por mais que seja um ponto opcional é uma das melhores histórias aqui, e complementa muito bem o personagem do Gavião Arqueiro, além de expandir também o passado mostrando mais da queda dos heróis. Opcional, mas altamente recomendado.
Wastelanders – Hawkeye (2022)
Wastelanders: Hawkeye continua Old Man Hawkeye quase perfeitamente, agora mostrando o que ocorreu depois de Clint terminar seu treinamento com “Stick”. Ou seja, mais um timeskip. Agora num enredo bem divertido que serve como ponte entre Hawkeye e o Old Man Logan do Millar.
Novamente não tem porque ler, é só um extra, mas eu realmente gosto desse e recomendo. Capturou bem o personagem e o fanservice dessa edição é certeiro, mostrando heróis, vilões e cenários que fariam sentido nesse mundo apocalíptico.
Old Man Logan Annual (2018) – Ed Brisson
Colocando apenas em ordem, esse anual somente mostra um rápido encontro entre Logan e Frank Castle, o Justiceiro, antes de ocorrer os eventos da run de Bendis. Um simples team-up bem genérico que ignora parte do mostrado na HQ de Millar. Não passa de um extra sem muito contexto e pode ser facilmente pulado. Tendo como unico ponto relevante estar na Wasteland e o fanservise para os fãs do justiceiro.
Wastelanders – Wolverine (2022)
Wastelanders: Wolverine não é uma história ao todo ruim. Vai ser uma leitura divertida para quem busca fanservice e mostra um pouco mais do bebe Hulk. Algo completamente ignorado nas runs de Lemire e Brisson. Mas ao mesmo tempo não chega a suprir nossos desejos de ver um Logan que tenta ser pai de um monstrinho, porque nem tem página suficiente pra isso e o foco acaba indo para a ação, como é o padrão de toda HQ genérica de heróis.
E sim, essa aqui entra pro lado mais medíocre da coisa. Lutas rápidas, sem impacto e fanservice que quebra parte do já definido em Old Man Logan, trazendo de volta “algo” da forma mais tosca possível. E para piorar, nem de introdução ao universo serve, pois recapitula muito mal os acontecimentos da obra do Millar. Sendo este mais um “capítulo extra” para se pular.
True Believers: Wolverine – Old Man Logan (2015) – Brian Michael Bendis
Em 2015 a Marvel resgata o personagem e o mundo com o time criativo de Brian Michael Bendis e Andrea Sorrentino no intitulado Warzones. E logo surge aquela centelha de esperança, de que o velho logan vai derrotar os vilões da westland, com direito a bebe hulk nas costas e a filha do Jonny Cage acompanhando.
Infelizmente esse início é o primeiro dos problemas aqui, pois esse HQ é literalmente um mega teaser que não vai a canto algum e so irrita. Existe alguma ligação com a grande saga da época, Secret Wars, mas no final é so uma desculpa para jogar o velho logan no mundo moderno da Marvel para substituir o Wolverine que estava morto naquele período da editora.
A parte de ir a outro mundo, por mais que seja super anticlimático e jogar tudo do Millar no ralo, ainda é passável. Poderia ser somente um arco do personagem. Mas isso ficou com o Lemire. Aparte do Bendis foi so de criar um HQ mindfuck onde Logan viaja por diversas linhas do tempo e no fim faz nada com nada.
É até jogada a ideia de que um mutante psíquico esteja criando ilusões, mas literalmente NADA aqui vai importar. So importa o final, ele estar em Nova York nos tempos modernos, e todo o restante é uma tremenda perda de tempo.
Old Man Logan (2016) – Jeff Lemiere
Com o Logan agora nos tempos modernos como já bem disse o roteiro passa para Jeff Lemire ver se resolve essa cagado do Bendis e da Marvel. Eu não consigo enxergar de outra forma isso. Andrea Sorrentino se mantem, assim deixando um traço fixo na maior parte da run de Lemire.
So que não se engane. Apesar deu achar que Lemire faz magica com a porcaria que lhe entregaram o Velho Logan não retorna ao futuro devastado, o qual muito possivelmente já não existe, e nisso ficamos com uma espécie de melhores hits do vovô Wolverine.
E sinceramente eu estou ok com isso. As histórias presentes na run do Lemiere são divertidas, algumas inclusive acima da média, mas existem umas serias inconsistência aqui. Primeiro que cada novo volume parece sofrer um time skip, possivelmente por logan estar com os X-Men simultaneamente. Algo que sinceramente odeio em gibis de herói.
Mas o pior mesmo é a inconsistência do personagem. Ele mantem trejeitos característicos do Logan e do velho Logan do Millar, porem muda de ideia e objetivo da água pro vinho. Uma hora quer ser assassino, outra sossegar o facho, outra hora quer voltar ao passado. E essas mudanças não fazem muito sentido.
Eu sei que parte do charme do velho logan é ele estar confuso num mundo que acha que conhece, mas isso que fazem com ele é o cumulo e para mim estraga parte da run. Logo, repito, diverte, tem partes muito boas, inclusive mostra o passado em flashbacks, mas no geral da coisa deixa a desejar.
Vale também mencionar que próximo ao final da run de Lemiere temos um arco com a STAKE e vampiros em conjunto com o artista Felipe Andrade. Essa provavelmente é a parte mais fraca e a única história que eu realmente sugiro pular. O resto ainda acredito que valha leitura caso queira mais do Velho Logan.
Old Man Logan (2017) – Ed Brisson
Com o final inconclusivo de Lemiere o Velho Logan permanece no mundo moderno e Ed Brisson assume as páginas, agora revisando o desenhista a cada novo arco. O time de artistas nesse ponto é realmente sensacional e tenho nada a reclamar, mas Brisson começa um tanto fraco.
Maestro, o grande vilão do icônico Hulk: Futuro Imperfeito inicia e termina a run de Brisson como o grande vilão de Old Man Logan, seguindo a linha de ódio com os hulks que vinha desde a obra de Millar. Porem eu não gosto de como Brisson escreve o maestro e por mais que seja boa essa religação do Logan com os Hulks de wasteland, nada desse primeiro arco realmente me animou.
No restante da run temos novas ligações com personagens do passado como Gavião Arqueiro, Mariko, Samurai de Prata e Mercenário, além de juntar os X-Men um pouco mais a trama, com destaque a Glob. E da mesma forma que com maestro, eu achei essas interações em sua maioria bem ruins. Diria que básicas.
Sei que muitos detestaram a run de Lemiere, mas eu diria que no geral a run de Brisson é bem mais fraca. Indo muito por um caminho mais seguro, tentando restabelecer coisas e fazer algo mais conciso. Ele consegue, mas isso não faz dessa parte do HQ algo memorável.
Por sorte a medida em que a run avança as histórias vão ficando melhores e eu acho que ele consegue escrever o personagem de forma melhor, apesar do enredo geral deixar a desejar. Tirando isso eu adoro o novo foco em um Logan ainda mais fraco e perdendo as forças, caminhando para a HQ seguinte.
Dead Man Logan (2018) – Ed Brisson
Agora sim, nos momentos finais de Logan posso dizer que Ed Brisson realmente pegou o personagem, trazendo historias muito boas que interligam parte dos acontecimentos passados e a HQ de Millar, concluindo muito bem a história de Velho Logan.
Sim, Logan vai morrer, como diz o nome do HQ. No começo ainda tem algumas coisas sem ligação com a morte do personagem, mas são histórias bem legais e já preparando o leitor para o final. E rapidamente passamos da ação para despedidas e últimos desejos. Por fim culminando no que todos queriam. O Velho Logan está de volta a wastelands.
E é nesse momento que mais uma vez me pergunto, porque não expandiram isso? Existe a tentativa por parte de Lemiere com flashbacks e sonhos, alguns muito bons inclusive, mas nada muito na pegada de Millar desde Old Man Hawkeye, e quando chega no momento desejado temos cerca de um volume e meio para aproveitar. E acreditem, é bom.
Existe um certo time skip e o bebe hulk agora é um adolescente, mas na real eu achei que isso ficou bom, até porque parte do enredo final gira entorno dele e da consequência de ser o último hulk na terra. No restante e mais do velho roadtrip com surpresas, fanservice e a melhor ação do Logan em muito tempo. Terminando com a já prevista morte e encerrando de vez a saga do personagem Velho Logan.
Old Man Quill (2019) – Ethan Sacks
A partir desse ponto nada é fundamental, porem você vai perder muito se parar aqui. Old Man Quill na minha opinião é a segunda melhor dessas HQs citadas, perdendo somente para Old Man Logan. Com o Old Man Hawkeye, também de Ethan, num confortável terceiro lugar.
O foco em Quill, O Senhor das Estrelas, e nos demais Guardiões da Galáxia, Rocket Rackon, Gamora, Drax e Mantis, traz uma perspectiva nova ao mundo de Wasteland, além de expandir a parte do cosmos e afins, dando finais ao Surfista Prateado e ao Quarteto Fantástico.
Além disso Wasteland é novamente muito bem expandida, focando novamente em coisas como o gigante loki, os homens toupeira e a gangue dos motoqueiros fantasmas. Porém o melhor certamente é a colocação de Doom como o vilão final desse universo e um foco extra na mulher-aranha, a qual infelizmente cai no esquecimento após essa run.
Junto de Doom, a parte de Vivian Vision também seta o que vira em Avengers of Wasteland, omitindo apenas o encontro com vampiros. Um ponto que poderia ser a ligação final entre as duas HQs, mas que é jogado no limbo, assim fazendo essa construção de Vivian ser meio inútil, o que culmina nessa história ser opcional para se entender Avengers of Wasteland.
Também vale citar que os inimigos da vez no Velho Quill são o Gladiador e a guarda imperial. Inimigos de peso que recebem soluções muito boas na hora das batalhas, e logicamente não são os únicos. O HQ todo é super criativo e cheio de momentos inesperados, mais um drama certeiro quando convém. Leitura imperdível.
Wastelanders – Star-Lord (2022)
Wastelanders: Star-Lord mais uma vez continua um dos “old man”. Mas ao mesmo tempo que faz isso eu não senti que a obra ficou presa ao anterior, pois esta não tenta forçar ligações ou meter fanservice goela a baixo. É algo bem mais sutil, melhor escrito, e que evolui o personagem Quill, o Star-Lord. Além de dar um ótimo ton de terror.
O plot gira em torno das runs dos Guardiões da Galáxia com a Kate Pryde e crossovers com os X-Mens, mas nem isso fica sendo algo “requirido”. Você não precisa ir atrás de nada para conseguir gostar do enredo, e acho que isso faz desse os dos melhores one-shots da Wasteland. Recomendo muito ler.
Avengers of Wasteland (2020) – Ed Brisson
Na sequência Brisson retorna mais uma vez em um enredo pós Velho Logan, agora para encerrar o mundo de Wasteland trazendo de volta a esperança por uma vida melhor. Esse é o papel dos novos vingadores, continuando direto dos acontecimentos de Dead Man Logan e Old Man Quill e reciclando elementos do Logan de Millar e Old Man Hawekeye.
Apesar de não ser parte da saga do Logan considero algo fundamental de se ler se chegou até esse ponto por ser uma das histórias mais divertidas de Brisson nesse mundo caído. Trazendo novamente muito fanserve e construindo algo relevante em cima da wasteland.
É muito bom ver como tudo culminou nesse ponto da história, por mais que tenha passado por tanta gente, desencaminhado em diversos momentos e não dado a atenção necessária a certos pontos do plot.
No geral um HQ bem divertido com personagens carismáticos e mais um pouco de road trip.
Wastelanders – Doom (2022)
Durante todo esse tempo o Doutor Destino (Doom) apenas é mencionado, sendo essa a primeira aparição do vilão, apesar dele sempre ser colocado como um dos lordes desse vasto deserto desolado. Não vemos ele agir como tal, como se estivesse em Latvéria, mas não importa, pois esse one-shot é um dos melhores.
Doom parte sozinho para investigar algo que seus robôs não deram conta, e no caminho vemos tanto a sua frieza, como seu lado mais humano e até um resquício de herói, daqueles que sempre é ofuscado por ações brutais ou ganância, mas que aqui não é tão afetado. Ele está certo em sua busca e luta, e vai até os confins de memórias preciosas para poder combater um mal sobrenatural que afeta uma micro utopia. A qual, obviamente, sobe todos os clichês, é uma distopia dentro da distopia maior desse universo cruel.
Eu gostaria muito de poder ler mais do Doom em circunstâncias similares, mesmo em outros cenários. Gostei bastante, apesar de não ser aquele 10 de 10 saca.
Wastelanders – Black Widow(2022)
O último dos Wastelanders é um enredo simples, até mesmo para um one-shot. Ele mostra o que aconteceu com a Viúva Negra, um personagem que independente da incarnação não faria sentido estar vivo, e que não explica muito, mesmo nos flashbacks, assim apresentando algo que serve de apoio apenas para o one-shot em si, e não o geral desse mundo caído. Mas tem pontos interessantes. O Lagarto estar vivo e monstruoso é um, apesar de muito mal utilizado, e eu gosto em como passado e presente se mesclam na cabeça da personagem, a colocando com um certo grau de alzheimer e dependendo do treinamento para sobreviver com instinto de forma quase robótica. Ainda assim o mais fraco.
Wastelanders – Áudio Drama
Algumas dessas histórias dos one-shots de Weslanders dão vontade de continuar lendo. No meu caso eu adoraria seguir com Doom e talvez Star Lord. E existe a possibilidade disso por meio de um áudio drama. Ou seja, em vez de quadrinho é somente o áudio, como uma rádio ou podcast, porém feito por atores interpretando o enredo. O famoso Guerra dos Mundos tem um áudio drama icônico e no Japão vários mangás, animes e até jogos ganham esse tratamento. Porém eu não sou muito fã desses. Sendo assim, vou apenas deixar o link: https://www.marvel.com/digital-series/podcasts/marvels-wastelanders-old-man-star-lord
São 10 episódios de cada personagem e mais 10 reunindo os 5 personagens em uma última aventura, agora com uma Richard como inimiga. Ou seja, um parente dos heróis do Quarteto Fantástico que se corrompeu após as tragédias apocalípticas. Talvez não seja o melhor formato, mas ao menos é algo, e parece ter bastante conteúdo.
CONCLUSÃO
No fim, apesar dos altos e baixos, eu acho que valeu a pena ter lido tudo de Old Man Logan e de Wasteland, porém só digo isso pois queria mais do personagem. E eu ter me sentido satisfeito está longe de ser uma recomendação. Se for para indicar algo, leia o Old Man Logan de 2003 do Millar e fique nisso que é muito melhor, termina super bem e o resto é isso, o resto. Não importa, é perda de tempo. So vale se realmente quiser consumir por consumir. Pois como já deu para ver mal expande o personagem e o mundo de wasteland.
Uma alternativa seria ler até o início da run de Lemiere e pular direto para Dead Man Logan. Tentando manter a narrativa o mais dentro possível da Wasteland. Vai existir alguns pontos que vai fazer falta, como o reencontro de Logan com alguns conhecidos na run de Lemiere, o início e o final da run de Brisson nas histórias com o Maestro e a droga apresentada no arco do Samurai de Prata, também da run de Brisson. Mas é uma possibilidade para quem não esteja gostando dessas partes no mundo moderno.
Por fim temos a possibilidaded de ler somente os “Old Man” originais. No caso Old Man Logan de 2003 do Millar, Old Man Hawkeye e Old Man Quill. Pois essas são historias mais contidas dentro de si mesmas. Além das mais divertidas.
EXTRAS
So para deixar tudo claro, o mostrado aqui nesse texto descreve tudo que é essencial para ler o arco do Old Man Logan e Wasteland, com demais historias não sendo tão importantes e valendo mais a leitura na run de suas respectivas revistas.
Começando pelos X-Men, o Velho Logan aparece nas revistas Extraordinary X-Men, X-Men: Gold, Astonishing X-Men, Weapon X e All-New Wolverine.
Ele também teve aparências no Quarteto Fantástico como o personagem Hooded Man entre os capítulos 558 e 562 e em Fantastic Force.
Nas histórias que aparece o Thor velho também existe uma aparição de um Velho Logan com poderes da Fênix.
Existe uma micro história chamada The Punisher Wasteland Journal que conta um pouco da história de Frank Castle antes do Old Man Logan Annual. Deixa claro uma continuação, mas não achei mais nada a respeito.
Tem um team-up chamado Deadpoll VS Old Man Logan. História divertida, mas com um foco bem maior no Deadpoll.