
Leiam o texto, eu juro que não e propaganda. Acontece que por ser tradutor de Witch Doctor, além de revisor da parte gráfica, acabo tendo de reler o quadrinho diversas vezes e não consigo tirar da cabeça o quão bem construído e esse mundo.
Estamos falando de criaturas míticas reconstruídas através de uma visão moderna onde as mesmas passam a possuir corpos e poderes biologicamente criveis, e tudo isso sem retirar o lado sobrenatural que e tão fundamental em histórias desse gênero.
Tudo isso se torna ainda mais espetacular quando pesquisamos a fundo o porquê de cada objeto estar em cena, trabalho que novamente cabe a mim na hora de escrever e organizar o glossário.
Vamos desde menções obvias ao Ciclo Arturiano até a incorporação de elementos físicos de uma Lampreia. Isso sem contar citações de frases de livros famosos, cultura pop, ou conceitos mistos.
Nesse último temos a excelente descrição do que seria uma alma, onde Morrow explica se tratar do sistema imunológico sobrenatural. Isso sem ofender qualquer religião, pois e dito que realmente existe um plano astral.
O quadrinho apenas mostra uma forma alternativa de se enxergar tais elementos, a qual fara muitos ateus se questionarem se realmente não e possível existir algo parecido no mundo real. E realmente uma viagem extraordinária por um conceito ainda novo.
Estamos falando de uma maneira de se contar histórias de terror jamais vista anteriormente. Isso, e muitos outros fatores, que me fizeram investir nesse HQ mesmo sem saber se teria retorno. Foi um risco que me propus a correr.
Vale também a menção honrosa de um dos meus HQs favoritos, Transmetropolitan, além e claro do excelente Pinocchio de Winshluss.
