Bem-vindos a mais um post de melhores do ano aqui no Mangatom, onde mais uma vez eu chamei alguns amigos para começarmos o ano em grande estilo ao apresentarmos a vocês caros leitores os animes e mangas com os quais mais nos identificamos neste ano que deixamos para traz.
Lembrando que as categorias “Melhor Anime do Ano” e “Melhor Manga do Ano” correspondem a obras que os participantes assistiram/leram em 2013, independente do ano em que a obra foi lançada. Ou seja, até mesmo algo de 500 anos atrás seria valido.
E por fim temos a Revelação do Ano, que agora sim corresponde a uma obra iniciada em 2013, podendo esta ser anime ou manga.
Agora sem mais delongas vamos aos textos. Espero que gostem e que as obras indicadas venham a fazer o início desse 2014 mais alegre para aqueles que decidirem correr atrás das mesmas.
Zigfrid – Mangatom
Anime do Ano: Tatsumi
Meu anime do ano vai ser pouco convencional, uma vez que a obra que eu escolhi nem ao menos consta no banco de dados do My Anime List, talvez por ser considerado um documentário autobiográfico.
Obviamente me passaram outras opções pela cabeça como Kyoukai no Kanata ou Fate/Zero, mas me mantive firme em minha decisão de escolher apenas obras que vi por inteiro e logo o lugar foi cedido para um filme que merece sem dúvida alguma a posição em que se encontra.
Falo de Tatsumi, um documentário sobre a vida do criador do Gekika, Yoshihiro Tatsumi, que além de contar sua trajetória profissional 100% animada nos mostra em intervalos alguns one-shots que o mesmo escreveu na década de 70, como Hell e Good-Bye, por exemplo.
E um filme realmente difícil de se encontrar mais vale a pena, pois infelizmente é o mais perto que poderemos chegar de algo similar a sua obra mais famosa, A Drifiting Life.
Manga do Ano: Devilman
Esse ano a disputa foi acirrada. No início do ano li o final do fodastico Kongou Banchou, comecei Nanatsu no Taizai (mesmo autor de Kongou), li o clássico Devilman, me impressionei com o Pinocchi de Winshluss, adentrei no mundo de Apocalypse No Toride, iniciei a coluna “O Fantástico Mundo dos Mangakas” falando de obras de Usamaru Furuya, presenciei o crescimento de Shoukugeki no Souma, demonstrei parte da minha paixão por Hellboy, finalmente terminei minha tão adiada resenha sobre Kisswood, li o moe escolar Centaur Worries por culpa do Sr. Judeo Ateu, comecei a ler o relaxante Mushishi, tive meus sentimentos estilhaçados ao ler Baka to Gogh e me dei por vencido ao iniciar One Punch-Man.
Sim, acredito que foi um ano muito bom apesar deu não ter lido nem metade do que pretendia. Mas deixando isso de lado, como definir o melhor manga que li este ano? Infelizmente a categoria se resume apenas a mangas se não sem sombra de dúvidas eu colocaria Pinocchi como o vencedor por uma grande margem, acreditem.
Mas deixando isso de lado resolvi impor 4 regras, sendo a primeira eu ter começado a ler a mesma este ano, assim eliminando boa parte dos candidatos, seguida da regra de que eu teria de escolher algo que terminei de ler, assim retirando todas as “primeiras impressões” pois me pareceu mais justo.
Por fim resolvi julgar por qualidade, obviamente, e caso ocorresse um empate eu iria pelo meu gosto pessoal, e assim o escolhido por mim como melhor manga deste ano acabou sendo Devilman. Admito que pesou pro lado do “gostei mais desse”, afinal e difícil fazer isso sem inclinar um pouco para o lado pessoal.
Não vou perder mais tempo falando deste manga aqui pois já existe um post sobre o mesmo no blog para os interessados, logo basta clicar aqui e entender o quanto eu gostei da obra através de minha palavras.
Revelação do Ano: Little Witch Academia
Teve outro filme que quase arrancou o lugar de Tatsumi como anime do ano, apesar de que o motivo tem mais a ver com o fato de que eu so assisti Tatsumi agora em Dezembro do que qualquer outra coisa. Mas vamos deixar isso de lado ^^”
Falo de Little Witch Academia, um curta criado por um amador através do projeto Anime Mirai e que contou com uma equipe do novato estúdio Trigger, que já vem arrecadando cada vez mais fãs devido a qualidade de seus animes.
E Witch não fica atrás uma vez que a animação possui uma qualidade excepcional e apresenta o característico ritmo alucinante demonstrado em diversas obras do estúdio.
No início fiquei um pouco receoso de assistir devido ao char design que me lembrou certos animes que detesto, e me surpreendi tanto com esse projeto que não teria como não indicar como revelação de 2013.
Sem contar que o mesmo conseguiu um segundo filme graças a uma campanha no Kickstarter, ou seja, bancado inteiramente pelos milhares de fãs que essas bruxinhas simpáticas conseguiram juntar em tão pouco tempo. Com certeza um feito digno de ser lembrado como uma das maiores proezas de 2013.
Hitsusen – Mangatom
Anime do Ano: Nichijou
Ah, esse ano vi muito anime, tanta coisa boa, ótima, ruim e “Katsugeki Shoujo Tanteidan”… Mas falando de coisa boa pois é o objetivo deste post teve bastante coisa extremamente boa passando na tela de meu computador neste ano. Filmes como “Mai Mai Shinko to Sennen no Mahou”, “Ookami Kodomo no Ame to Yuki”, “Toki wo Kakeru Shoujo” e “Hotarubi no Mori e” e animes como “Uchuu Senkan Yamato 2199”, “Steins;Gate” e “Gunslinger Girl: Il Teatrino”, por exemplo. Porém ao olhar para tráz e analisar os efeitos de cada um desses animes tiveram sobre minha pessoa percebo que o que mais me divertiu e mais me prendeu mesmo após seu termino foi “Nichijou”, uma comédia non-sense mas com momentos inesperadamente reconfortantes, que me prendeu por meses no youtube vendo vários esquetes aleatórios que me faziam rir não importando se estava vendo aquilo pela 2º ou 30º vez! Além de ter me deixado com vontade de comprar um gato preto e vesti-lo com um cachecol vermelho!
Manga do Ano: Rosario+Vampire Season II
Esse ano li bastante coisa também, como Bakuman, Aku no Hana, Shijou Saikyou no Deshi Kenichi e Hajime no Ippo para exemplificar. Ah, ano dourado! Aku no hana e Ippo fizeram minha escolha ser algo muito sofrível, são mangás estupendos, eu adoro lê-los. Só que o mangá que escolhi como melhor leitura deste ano é o que mais me surpreendeu, pois o anime deste conseguiu ser algo completamente diferente e especialmente RUIM, afastando muita gente do original, o que é triste pois o arco atual vem tão forte que consegue ser tão bom quanto os atuais de Aku no Hana e Ippo. Acreditem, “Rosario+Vampire Season II” e seu predecessor valem a leitura ao contrario daquela mancha negra que foi o anime.
O mangá mostra a que veio quando o fraco e inútil Aono Tsukune após ter sua vida salva por receber o sangue de um vampiro precisa lidar com os efeito colaterais do mesmo, que apesar de lhe garantir força, regeneração e agilidade sobre-humanas pode acabar por transformá-lo em um Ghoul, uma máquina assassina sem o menor vestígio de consciência humana! Será que ele conseguirá sobreviver a isso? E ainda precisam derrotar as organizações yokai que pretendem eliminar a humanidade da terra!
Revelação do Ano: Kotonoha no Niwa
Quando se fala em revelação do ano se passa a impressão de que tem que ser algo desconhecido, como uma joia escondida dos olhos do grande público. Mas neste 2013 no qual assisti e li tanta coisa, poucas foram realmente deste ano, e nada pareceu-me ser possível de se classificar como joia oculta, então só me resta colocar aqui algo que sim, é uma joia deste ano mas que não é nenhum pouco oculta! A minha ‘revelação’ do ano é o último conto animado de Makoto Shinkai “Kotonoha no Niwa”! Um filme curto, em torno de 50 minutos, com gráficos de indescritível beleza e história melancolicamente atrativa. Um dos melhores trabalhos do Shinkai com certeza!
Thaís – Nave Bebop
Anime do Ano: Rurouni Kenshin
Como o Zigfrid disse que eu poderia escolher um anime de até 1950, coloquei nessa categoria então o nostálgico Battousai Kenshin. Inclusive, ele entrou nos meus favoritos, graças a saga de Kyoto.
Vou poupá-los de sinopse, até porque acredito que todo mundo já conheça. Sim, eu sinto que eu era a única pessoa no planeta terra que ainda não conhecia. Enfim .. posso dizer que Rurouni Kenshin me conquistou de uma forma absurda, por ser diferenciado em vários aspectos. Mesmo que eu não tenha conhecido pela TV manchete, Rurouni Kenshin é o anime do tipo: não importa a hora ou o momento, o que importa é ter uma mente aberta pra receber uma boa história e excelentes personagens.
Manga do Ano: Monster
Quem me conhece sabe que tenho uma relação de amor e ódio com Naoki Urasawa. E isso se sucedeu após ler 20th Century Boys em 2012. Um misto de paixão e raiva. Mas, isso meio que mudou após conhecer Monster.
Eu gostei bastante da narrativa apesar de ter sido desgastante em alguns momentos. É uma verdadeira batalha composta por ideologias distintas, e por sentimentos inversos. Apesar de eu gostar mais de 20th Century Boys (não, você não leu errado), Monster foi uma grata surpresa para mim esse ano. Me sinto culpada por não ter conhecido antes.
Revelação do Ano: Shingeki no Kyojin
Faz um bom ‘tempo’ que havia desistido de acompanhar fielmente alguns animes da temporada, por questões de ”tenho mais o que fazer”. No entanto, esse ano, tive o privilégio de ver um mangá exacerbado se transformar num anime mais comentado do ano.
Comecei a ver e percebi que o anime consertou muitas coisas do mangá, e ainda abrilhantou com uma trilha sonora excelente.
Ao me aprofundar mais na animação, percebi que ele não é essa coca cola toda, mas em se tratando de tempos ”mais do mesmo” , ele soa como uma Pepsi. Mesmo com personagens mal desenvolvidos, e uma história mal aprofundada, Shingeki foi uma grande revelação sim, de 2013.
Vendo por um lado mais amplo, Shingeki no Kyojin leva esse meu pódio por ser um prato pronto pra ser consumido por qualquer pessoa. Contém defeitos sim, mas ele conseguiu chamar não só a minha atenção, como também de uma galera que nem sabia o que era anime. Isso pra mim, é um tipo de revelação que estava em falta.
Natth– Elfen Lied Brasil
Anime do Ano: Log Horizon
Como é muito provável que outras pessoas VÃO colocar Shingeki no Kyojin como AOTY, eu resolvi escolher um anime qualquer que me trouxe bons tempos de diversão sem compromisso.
Fiquei em dúvida se colocaria Monogatari Series, Uchouten Kazoku, Silver Spoon, Yahari ore Seishun Rabukome wa Machigatteiru ou Maou-sama. E no fim o escolhido foi um anime da temporada atual Log Horizon (Provavelmente por ‘feelings’… afinal é o que eu ando mais curtindo agora, me faz preferir ele…)
Anime baseado em novel com a premissa semelhante a outro anime/Novel bastante conhecido… –q, mas MUITO MELHOR, sem o drama, sem Harém, sem frescuras… Um Shounen bem divertido com personagens carismáticos, e muitas lutas e estratégias. No fim eu gosto demais do Protagonista Shiroe-BO XD (Por ele ser engenheiro e também por não ser do tipo puro… Ele vai ser mau se lhe convier, e eu ADORO ISSO), além de gostar bastante da Akatsuki e do Nyanta-sensei =3. Minha maior felicidade e entender as estratégias do Shiroe e ver tudo se desenrolar do jeito que ele queria.
Manga do Ano: Hirunaka no Ryuusei
Essa também foi uma decisão DIFICIL… Por que esse ano acho que 90% dos mangás que eu li foram Yaois… E eu queria colocar algo decente aqui. =P
Fiquei em dúvida em vários mangás mais maduros como Billionaire Girl, Himegoto – Juukyuusai no Seifuku, Kore wa Koi no Hanashi, Saezuru Tori wa Habatakanai, Taiyou no Ie e Tokyo Shinjuu, e no fim… Eu escolhi um REFRESHING SHOUJO.
Como eu já disse no meu post no Elfen Lied Brasil, é um mangá muito fofo!!! O traço ajuda bastante, mas a história mesmo sendo um CLICHÊ monstruoso, ainda aquece meu coraçãozinho de Otome que foi infectado pelo vírus do Yaoi que não tem cura. Passei por várias emoções lendo esse mangá, e recomendo para aqueles em busca de um Romance Colegial mais inocente e ao mesmo tempo não.
Revelação do Ano: Koe no Katachi
Com certeza vai ter alguém que vai colocar esse mangá… NÃO É POSSIVEL que não tenha. Gente, esse mangá me desarmou completamente, eu não esperava por isso…
Uma história que envolve uma garota surda, que está tentando viver uma vida normal, mas por ter essas circunstâncias especiais acaba sofrendo Bulliyng pelo protagonista, que logo após isso acaba tomando do próprio remédio, e vivendo uma vida em remorso por tudo que aconteceu, até que um dia, ele tem a chance de tentar algo diferente, ele não podia mudar o passado… mas podia tentar um futuro melhor.
É muito tocante, eu chorei na One-Shot… e depois que eu descobri que ia virar uma série PRONTO… Ta merecendo um prêmio, sem brincadeira, eu recomendo =3.
Fenrir
Melhor anime do ano: Monogatari Second Season [Zenmonogatari]
Opinião: Não basta ser um fenômeno, é preciso mais! Zenmonogatari que prossegue com a incrível “Monogatari Series” honra a sua qualidade e história, o que estava bom ficou ainda melhor! Ao contrário das séries anteriores, Araragi Koyomi sai de cena um pouco e o foco são as garotas; Hanekawa Tsubasa e seus problemas familiares, Sengoku Nadeko encarando um Deus, Senjyogahara Hitagi sendo obrigada a confiar em seu pior inimigo, Hachikuji Mayoi reencontrando seu caminho e Kanbaru Suruga contra o demônio em pessoa. Surpreendente no desenrolar da trama e com aquele toque especial do Shinbo, com certeza é o anime do ano para mim!
Caso tenha acompanhado a série, você precisa assistir esta continuação! E quem não conhece, está convidado a conhecer o doloroso mundo de Nisio Isin.
Mangá do Ano: Hoshi no Samidare
“Hoshi no Samidare” (Lúcifer e o Martelo de Biscuit) foi serializado do dia 30 de junho de 2005 até 30 de agosto de 2010 ao longo de 10 incríveis volumes! Embora tenha um nome engraçado e não aparente seriedade, o mangá surpreende pela forma como a história se desenvolve e as interações entre personagens. Amamiya Yuuhi é escolhido pelo Cavaleiro Lagarto, Sir Noi Crezant, para defender o mundo do “martelo de biscuit” que vai destruir a terra e ao mesmo tempo precisa proteger a Princesa Samidare! O único porém é que… Bem, a Samidare só está disposta a começar esta jornada porquê ela se recusa a permitir que o mundo seja destruído por outra pessoa que não seja ela mesma! Narrativa, motivos, personagens, poderes e muito mais é o que essa história incrível oferece!
Revelação do Ano: Yozakura Quartet: Hana no Uta
Uma direção afiada, personagens ~extravagantes~ e animação de qualidade! A história do “Quarteto Yozakura: Canção da Flor” é bastante diferente: Temos uma cidade com sete grandes pilares que simbolizam sete grandes sakuras prestes a desabrocharem, mais do que isso, esses pilares são uma espécie de refúgio para os youkais que querem viver em paz nesta cidade! Temos um anime frenético e bastante divertido! Aponto ele como revelação pela sua belíssima direção e animação soberba!
Carlirio – Netoin!
Anime do Ano: To Aru Kagaku no Railgun S
É difícil mensurar se um ano foi bom ou ruim na animação japonesa, quando se faz citar como melhor anime do ciclo uma obra que é continuação direta de uma temporada predecessora. Fugindo um pouco à tal questão, o anime indicado como o melhor de 2013, de minha parte, é To Aru Kagaku no Railgun S.
Contando vários dos eventos que já ocorreram em To Aru Majutsu no Index, o anime se sobressaiu por mudar o escopo de visão de tais ocorrências. Isto se deveu ao fato de todas elas terem sido analisadas pelos olhos de sua protagonista maior, a Misaka Mikoto. Este fator contribuiu muito para não apenas o anime ter saciado as curiosidades inerentes à mesma, como também garantiu um replay value muito digno para o título.
No que tange aos cenários e visual, a série foi espetacular (isto para dizer o mínimo). A OST de Railgun S pode ser colocada, com justiça, entre as melhores de 2013 (ano este que se saiu muito bem neste segmento). Com base nisto é digno afirmar que To Aru Kagaku no Railgun S foi o anime do ano.
Revelação do Ano: Gingtsune
Quando a calmaria pede passagem a mesma tem de ser muito digna. Baseado em um slice-of-life muito regado ao folclore e costumes japoneses mais conhecidos, Gingtsune sobressaiu-se pela sua leveza na execução e acabamento em seu prosseguimento.
Em sua estória não há nada de mirabolante. Sem heróis, vilões ou enredos que venham à ser complicados para uma compreensão mais digna e justa. O anime chama a atenção para o envolvimento que existe entre os personagens, seus medos e anseios, fazendo questão de encerrar tudo com a prerrogativa do final mais ajustado possível, sem ser nada além daquilo que a obra havia proposto à entregar.
Nas vias de fato, Gingitsune é um convite aberto ao relaxamento e a mais plena emoção. Não há nada mais que precise ser mensurado sobre esta obra. Basta apenas assisti-la e sentir a sua ambientação que lhe saltará, com dignidade, à própria face…
Rubio– Omnia Undique
Anime do Ano: Gundam Build Fighters
Diversão. Às vezes séries se tomam muito a sério e esquecem de simplesmente deixar rolar e se divertir (não que isso seja errado, casos e caso). Mas no caso especifico de Gundam BF é algo que você vê que estão se divertindo, tanto quem está fazendo para com quem está fazendo. Um mecha sobre os mechas, que é algo extremamente raro!
Mechas clássicos da franquia se enfrentando sem parar! É isso que o Gundam que estreou esse ano trás, e não poderia pedir nada diferente.
Manga do Ano: Dungeon ni Deai wo Motomeru no wa Machigatteiru Darou ka?
Se os deuses cansados de sua vida entediantes decidissem usar a vida dos humanos como o seu rpg particular?
Essa é a premissa de Dungeon ni Deai wo Motomeru no wa Machigatteiru Darou ka? Pessoas enfrentando dungeons, deuses fazendo tatuagens que aumentam seus níveis, e um romance para dar um tempero.
Mais do que tudo a premissa desse mundo me chamou para ele, é algo que tem potencial para diversas situações.
Revelação do Ano: Girls Go Around
Um harem de Groundhog Day? Porque não?
Girls Go Around começa com o protagonista sempre ficando preso em Groundhog Days para salvar garotas que também estão presas. Ele começa bem calmo mostrando uma garota por capitulo e seus problemas, até que do nada ele da um maravilhoso plot twist e faz você querer mais pelo próximo capitulo do que sua própria vida.
Nintakun
Esse ano não li muita coisa como nos anos anteriores, mas ainda assim, lá vão meus indicados:
Manga do Ano: Oyasumi Punpun
Visto que terminou este ano, nada mais justo do que indicá-lo, certo? Em 2013, a história do pequeno garoto desenhado como um pássaro chegou ao fim em grande estilo, e confirmando aquilo que a maioria dos leitores de Inio Asano já tinham certeza: Oyasumi Punpun é seu projeto mais ambicioso e expressivo. Após ler o final, realmente tenho certeza de que Punpun é a melhor obra de Asano, disparado (e olha que o cara só escreve ouro, hein?). Então, dada a indicação, fica a dica: Se ainda não leu Punpun, tá esperando o quê? Vá lá corrigir isso o quanto antes!
Revelação do ano: Minamoto-kun Monogatari
Tá certo que não estreou esse ano, mas foi em 2013 que ele mostrou realmente para que veio. A comédia erótica da iniciante autora Minori Inaba foi provavelmente uma das surpresas mais positivas de leituras que tive esse ano. Fazia tempo que eu não lia nada tão empolgante no gênero, é muito interessante acompanhar essa curiosa releitura do Conto de Genji, um clássico da literatura japonesa, e semana a semana estou lá ansioso pelo próximo capítulo da história de Terumi Minamoto.
Shiro
Anime do Ano: Gintama Kanketsu-hen – Yorozuya yo Eien Nare
Em um ano que não vi muitos animes o que se destacou mesmo foi um filmes, mas não qualquer filme e sim um que completaria a saga de Gintama na TV japonesa. O mangá continua, mas o anime se despediu de nós, depois de 3 temporadas e 2 filmes –no qual um deles é um final alternativo da série para a televisão e é sobre ele que vou falar.
A trama começa quando Gintoki em meio a um de suas piadas vai parar 5 anos no futuro, em uma realidade onde não existe Yorozuya e onde ele mesmo está morto. Pior que isso, uma doença chamada Byakko vem se espalhando entre os cidadãos da cidade. Com o propósito de salvar o mundo, ele como um fantasma do passado tenta reunir novamente o Yorozuya e tenta finalizar o mais perigoso trabalho que já enfrentou.
O que pode se comentar sobre Gintama? Fora ser uma das coisas mais engraçadas que já assisti ele nos faz viver várias passagens que todos já vivemos em nossa vida, como amizade e realização própria, e também mostra vários preconceitos que nossa sociedade tem, como por exemplo a Xenofobia, que o que mais aparece. E o que comentar sobre esse filme? Deve ter sido uma das melhores coisas que vi nesse ano em quesito animação. Entre vários momentos engraçados e paródias com Hokuto no Ken, tivemos uma história animadora e um desenvolvimento espetacular que nos levou para uma conclusão épica da saga de Gintoki. Para quem não se contentar com esse final é só acompanhar o mangá que é tão bom quanto o anime. Deixo como recomendação para pessoas que querem ver algo curto e que seja de qualidade. Resumindo: a história é boa, as piadas são ótimas, terminou de uma maneira espetacular e original e os personagens são incríveis, então vá ver agora.
Manga do Ano: Aku no Hana
Esse mangá foi o mangá que mais me marcou esse ano, de maneiras positivas e negativas. E também é uma das melhores histórias que já li. Essas adoráveis flores do mal.
A trama se desenvolve em torno de Kasuga, um estudante comum do ensino médio que é apaixonado por literatura, especialmente pelo clássico livro “As Flores do Mal”, de Charles Baudelaire. Ele é apaixonado por uma aluna de sua sala, a doce Nanako Saeki. Só que um dia tudo se complica quando ele “acidentalmente” (em um momento de fraqueza) rouba as roupas de educação física de sua amada. Só que ele não sabia que uma outra menina de sua classe, a estranha Sawa Nakamura tinha testemunhado essa cena, ela o faz virar seu servo, em troca de não espalhar a história. Após isso vai se desenvolvendo essa melancólica e bizarra história.
Meio clichê isso, né? Só que é ao contrário, meu caro. Essa é só a premissa, o enredo que é bom mesmo se desenvolve de uma forma grandiosa, e não só ele como também a arte do autor, que cada vez mais vai evoluindo. Aku no Hana não é uma história sobre amor, não é uma história com temas sexuais, muito pelo contrário, Aku no Hana é uma história de redenção, é uma história sobre liberdade e todos esses outros sentimentos que sentimos quando começamos a amadurecer. A maior característica do mangá é ser impactante, ele consegue isso de diversas formas, às vezes até com um soco no meio da sua cara, mas eu digo que esse não é um mangá para todos. Você se identificou com a história? Tente encarar pois isso pode se tornar uma grande experiência para você.
Revelação do Ano: Koe no Katachi
Esse talvez possa ter sido o queridinho de 2013, e aposto que não fui só eu que falei dele nesse melhores do ano. Desde o seu one-shot esse mangá pareceu promissor e apesar de ter tido só 19 capítulos até a data desse post ele se tornou um hypável na minha lista. Como tenho certeza que alguém já comentou sobre, não vou escrever mais uma sinopse sobre.
Aceito dizer que esse mangá é mais um sobre redenção. O mangá chega a mostrar que o bullying não afeta somente as crianças e adolescentes como também os adultos, e no geral, não é só a vítima que sofre. Uma história bem profunda sobre como o protagonista vai reparar todos os erros que cometeu depois de sentir em sua pele o mesmo que ele fez com os outros. Talvez não seja aquela história que agrade a todos, mas é uma boa leitura e que vale a pena acompanhar.
Mary Vanucchi – Across The Starlight
Melhor anime do ano: Kyousougiga
Por mais que no geral 2013 não me pareça um ano tão bom em animes quanto 2011 ou 2012, foi um pouco difícil escolher o melhor do ano já que vários dos bons animes dos ano foram realmente excelentes. Porém, minha decisão final fica com Kyousougiga, um dos animes mais únicos do ano. Com uma composição audiovisual belíssima, elementos do folclore japonês, excelente direção e um toque de conto de fadas, Kyousougiga conta uma história sobre uma família exótica que precisa se reunir e resolver seus problemas, passando por temas como solidão, incerteza, responsabilidades e principalmente amor. Mesmo com uma segunda metade relativamente mais fraca do que a primeira (algumas informações sobre aquele mundo poderiam ter sido passadas antes para evitar a impressão de algo lançado “nos últimos segundos”), é uma história com construção de mundo e personagens fascinantes.
Melhor mangá do ano: Chihayafuru
Talvez isso soe repetitivo da minha parte – já que escolhi a adaptação em anime como o melhor de 2012 – mas agora que estou atualizada no mangá de Chihayafuru, posso dizer que foi minha melhor leitura esse ano. A arte pode não ser excepcional, mas o mangá é basicamente o velho caso de “história de esportes feita da forma certa” em uma demografia voltada ao público feminino. Chihayafuru possui personagens bem definidos, partidas de karuta bem executadas de forma a se tornarem verdadeiramente emocionantes e reviravoltas de deixar os fãs na maior vontade de especular o que acontecerá em seguida. É o tipo de mangá que te deixa na maior ansiedade pelo próximo capítulo.
Revelação do ano: Watamote
Pra ser honesta, este não foi um ano de muitas surpresas; a maioria delas, na verdade, foram surpresas negativas de apostas em animes que não se saíram como eu esperava. Porém, Watamote foi um dos animes que deixaria de lado esperando mais uma adaptação de mangá insossa e incompleta mas acabou se mostrando altamente autoral e com um humor afiado. É uma comédia envolvendo uma garota otaku antisocial que consegue desenvolver alguns comentários social interessantes utilizando de um humor “constrangedor” e de momentos genuinamente profundos. Seria mais interessante se tivesse acabado no penúltimo episódio, mas ainda assim é uma das melhores comédias dos últimos tempos.
O Judeo Ateu – Mangas Undergrounds
Melhor Mangá do Ano: Haikyuu!!
Haikyuu!! é um mangá de vôlei da Shounen Jump, que conta a história da evolução do Hinata, da sua paixão pelo esporte, dos membros do seu time e da sua rivalidade/amizade com o “Rei da Quadra”, Kageyama.
Com uma premissa simples (“só mais um mangá de esporte”), uma vizual extremamente agradável e uma muito competente habilidade em manter o leitor interessado, o autor ainda-novato, Haruichi Furudate, conseguiu criar o mangá de esportes mais promissor da Jump desde Slam Dunk. Digo, Hikyuu!! ainda não está no nível dos que muitos consideram “melhors mangás de esporte”, como o prório Slam Dunk ou Eyeshield 21, mas esta é certamente uma obra que está reconstruindo o gênero com os próprios braços.
Escolhi Haikyuu! como melhor de 2013, porque simplesmente acho que esta é uma obra que merece muito mais atenção do que possui atualmente. Este é um mangá de esporte que consegue fugir de praticamente tudo quanto é clichê do gênero, consegue fazer TODOS os capítulos do ano serem emocionantes e tudo isso em cima de uma temática e personagens extremamente reais e críveis, realidade que quase sempre foge dos mangás do tipo. O anime está pra chegar agora em 2014, então fixem os olhos em Haikyuu!!, porque a bomba está pra estourar.
Revelação do Ano: Koe no Katachi
Koe no Katachi estreou em 2013 com um one-shot fechado, que contava a dramática história de uma garota surda vítima de bullying, só que vista e narrada pelo ponto de visto de um dos garotos que cometia o bullying. O one-shot ganhou excelentes críticas e realmente nos surpreendeu pela capacidade de fazer o leitor incorporar um personagem, numa passagem de tempo tão curta.
Junto com o one-shot, veio também a divulgação de que a obra ganharia uma série na famosa Shounen Magazine. Medo e expectativa são as sensações que vieram com essa notícia. Medo de que algo lindo e fechado se transformaria numa história enrolada e desencessária, expectativa pela possibilidade de ver mais dessa autora que fez prometer tanto.
Felizmente, Ooima Yoshitoki (guardem esse nome), conseguiu fazer tudo, e muito mais, do que precisava fazer para que a serialização da serie desse certo: recontou o one-shot de forma aprofundada, avançou a história dando justificativa para tal, criou novos conflitos, apresentou mais personagens interessante, aumentou o escopo da temática… Koe no Katachi foi certamente a melhor coisa a surgir em 2013, uma ótima surpresa que ainda tem muito a prometer para 2014. Não é atoa que quase todo mundo aqui recomendou a obra 😀
André Kamigahara – A Horizon in the Heavens
Melhor anime do ano: Uchuu Senkan Yamato 2199
Embora eu quisesse colocar Mobile Suit Zeta Gundam como o anime do ano, Uchuu Senkan Yamato 2199 acabou conseguindo um espaço no meu coração.
Como uma história bem sólida e amarrada, uma ótimo direção e qualidade de animação, Uchuu Senkan Yamato 2199 foi um remake incrível, embora eu não tenha visto a série original, tenho certeza que este fez jus a série original.
Mesmo com o começo morno, a trama vai ficando empolgante a cada episódio, e isso é uma qualidade do anime. Não tenho palavras pra descrever Uchuu Senkan Yamato 2199, é algo que qualquer pessoa deve assistir.
Melhor Mangá do ano: Medaka Box
Medaka Box foi uma surpresa pra mim, eu assisti ao anime em 2012 e em 2013 finalmente li o mangá, não é a melhor obra do Nisio Isin, mas é uma obra boa, diferente e com seus personagens com suas respectivas personalidades. Uma crítica aos mangás battle-shounens.
Uma crítica incrível que se diga, pois o imprevisível de Medaka Box é que ele é previsível, nós sabemos dos clichês que estão em outros mangás battle-shounen, nós esperamos esses clichês em Medaka Box, mas esses clichês nos pegam de surpresa, e isso é o mais legal do mangá.
Revelação do ano: Aku no Hana
É chato ver que um mangá bom (não é incrível, mas é bom pela sua insanidade) tenha ficado mais underrated graças a sua adaptação. Aku no Hana não é uma obra perfeita, embora ele atinja seu ápice logo no começo, a obra decai com o tempo, mas eu recomendo mesmo assim.
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