Atenção: Esta resenha tem como base apenas o primeiro manga. Após ler o Ni voltarei ao blog para dar minha opinião.
O autor de Kamisama no Iutoori sem dúvida é criativo, com todo esse lance de utilizar figuras famosas da cultura japonesa e brincadeiras infantis em uma espécie de jogos mortais, com a diferença de se utilizar adolescentes e pegar leve na questão do “gore”.
Tudo começa em um simples dia de aula quando sem motivo algum a cabeça de um professor explode e de seu pescoço sai um Daruma, boneco arredondado feito de madeira e que possui uma face representando o monge Bodhidharma.
Tal objeto geralmente e utilizado para realizar desejos, o que talvez tenha levado muitas pessoas a acreditarem que todas essas mortes sejam fonte do desejo de Takahata Shun, que estava entediado de sua rotina.
Rotina a qual certamente mudou graças ao misterioso Daruma, o qual demonstra não apenas poder falar e analisar o que ocorre na sala como também a capacidade de matar qualquer um que se mova perante sua presença.
No fim tudo se trata de um jogo, mas não estamos falando de algo como serrar pernas e sim de uma brincadeira infantil muito conhecida mas elevada a um potencial mortífero. Algo similar a “estatua”, porem os jogadores devem se mover em ordem de acabar com a carnificina.
O objetivo e se mover quando o Daruma não está vendo em ordem de apertar um botão. Feito isso, apenas Shun sobrevive o que leva ele ao desespero em uma cena onde lagrimas e móvito constante se misturam.
Ele está lá, diante dos corpos de seus colegas e amigos, sozinho e sem saber o que fazer. Uma mensagem surge, sobre algo que está por vir, e não conseguindo suportar a cena e o cheiro de entranhas o mesmo decide sair.
No corredor ele se encontra com Akimoto, uma antiga amiga cujo passado não e tocado em momento algum, e logo ambos se dirigem ao local do próximo evento. Nesse mesmo ritmo o manga vai prosseguindo, brincadeira após brincadeira, com cada vez mais corpos sendo esquartejados.
Não importa quem apareça, ou quanto tempo permaneça em cena, a única coisa certa e que em algum momento todo mundo vai morrer, e isso tira um pouco da tensão da obra. Sem contar que isso estraga por completo o final.
Juntando todos esses elementos e a duração da obra não e difícil de deduzir o que acontece. Sim, Lutoori tem ideias realmente interessantes, chegando a lembrar Hunter x Hunter, mas sem possuir uma boa execução.
Sugestão de texto enviado por Larissa Mota.
Texto publicado originalmente em 29/11/2014